E depois que ela brincou de ser feliz, voltou para a sua realidade...
Voltaria mais tarde para brincar de novo.
Quem sabe as mesmas pessoas ainda estivessem por lá.
E se assim fosse,será que a reconheceriam?
E reconhecendo, topariam brincar de novo?
Quantas perguntas...Nenhuma resposta...Era sempre assim.
E isso sempre a deixava apreensiva, ansiosa e temerosa.
Tinha muito medo de perder....Inclusive aquilo que nunca havia tido.
Melhor dizendo, principalmente o que nunca havia tido de fato.
Seu medo de perder o que não havia tido era muito grande. Aterrorizava.
Mas ela prosseguia....
Heroes.
-
Ter crescido no interior, antes da internet e com poucos amigos cobrou um
preço em pequenos prazeres da vida que eu só fui conhecer, realmente,
depois de e...
Há 3 meses
3 comentários:
Wait... "perder o que não tinha" ... é na verdade constatar a realidade... de que não tem...... e talvez de que não possa ter, pois aquilo que queria não é um objeto, uma coisa, um treco...
E se a única forma de poder conquistar o que se quer é admitir o que não se tem?
Eu tenho um grande medo, Gueixa: perder a capacidade do espanto! Talvez porque, no fundo, eu não tolere a simplificação.
Hj eu tive um dia bem duro...obrigada por me fazer lembrar que sonhar é preciso!
Belíssimo texto! Emocionante!
Ah Nina, eu não quero admitir nada por enquanto.
E Petite, sonhar é preciso e muito bom!
Postar um comentário