De uns tempos pra cá me bateu, de novo, uma letargia, um cansaço, um pouco querer.
Me volta aquela velha sensação de que nada do que eu faça ou deixe de fazer,fará qualquer diferença aos que me rodeiam.
Essa certeza que a sensação me traz, dá uma preguiça master.
Aí me cai às mãos isto aqui, que me remeteu pra isto....Aí pirei na batatinha de vez.
Essa certeza que a sensação me traz, dá uma preguiça master.
Aí me cai às mãos isto aqui, que me remeteu pra isto....Aí pirei na batatinha de vez.
Sou capaz de identificar o que me deixa assim.... Se identifico, por que não mudo a forma de ver certas situações?
O pior: Sei que não conseguiria viver certas coisas...Não teria forças pra tanto. Por que então me atormento tanto?
Pensar friamente sobre certas possibilidades, me trazem alguma lucidez mas nenhum conforto ou consolo.
Os questionamentos me vêm em enxurrada. São tantos e ao mesmo tempo que a impressão que tenho é a de que minha cabeça vai explodir.
E me vejo revendo a minha história...e me perguntando se vale a pena, se eu devo continuar, se seguir é o que de fato eu quero e aí caio na mesma esparrela: Qual é a diferença? O que é que muda? Todos continuarão a viver...como estão agora, neste exato momento. Esteja você presente ou não.
Então...Essa sensação de que eu não passo de um mero grão de areia ( se chegar a isso), as vezes me deixa mais à vontade. Noutras constato minha insignificância.
Mentira! Sempre constato minha insignificância.
...Sei sei...Ninguém passa assim tão desapercebido pela vida.
Sei que está parecendo um Chororô. E é. Eu tô Chororô...Tô mimimi. To mal. Tô triste. Sem expectativas. Sem norte. Sem saber o que fazer. Sem saber o que quero. Se é que quero algo.
Outro dia ( faz algum tempo...), numa noite no Little Darling regada a V8, a Nina me disse que não entendia o porque de eu me sentir assim meio derrotada. Disse que eu era tão "foda" ( esse substantivo que assumiu a função de adjetivo predicativo do sujeito - sujeito no caso, eu...desculpe aí hein?) e que as vezes eu tinha consciência disso. Que nesses momentos eu era imbatível...Ou algo assim. Não me lembro muito bem, afinal tomávamos o V8...Mas me lembro de que ela estava me chamando a atenção para o fato de que eu não deveria me sentir assim como venho me sentindo cada vez com mais frequência.
Eu avalio quem sou. O que acho que sou. O que tento ser. O que quero ser. Fracasso sempre ...
Minha conclusão é de que eu sou, de fato, uma fraude.
Tenho tentado ser generosa comigo mesma. Tentado me ver com olhos piedosos, gentis, compreensivos. Às vezes até consigo. Mas são momentos. Lapsos de segundos. Em seguida eu me encaro. E não gosto nada disso que vejo....
Aí volto aos textos que apontei lá em cima e concordo com o que eu leio: Somos o que fazemos. Nossos atos nos definem. O que sentimos é irrelevante. Seremos lembrados pelo que fizermos, posto que o que sentimos morrerá conosco.
E sempre que me sinto assim, perdidona, recorro à musicas...
E hoje me veio essa que vou deixar com voces...
4 comentários:
Quero ver você!
Estou com saudades...
Me desculpe ser tão grossa. Não faço por maldade, acho.
Não sei.
Mas espero que saiba que gosto de você! Muito!
http://www.youtube.com/watch?v=x9r1Hi6yX-A&NR=1
Sempre me anima.
Bjos ;)
Nina Simone me
embriaga.
..acho que vou tomar um 'sangue de boi' num copo de extrato de tomate e ver minhas mensagens no meu monitor vga de 15" na conexão discada já que não tem ninguém usando o aparato telefônico..
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